domingo, março 11, 2007

Não és tu, Sou Eu

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Título original: No Sos Vos, Soy Yo
De: Juan Taratuto
Com: Diego Peretti, soledad Villamil, Cecilia Dopazo
Género: ComDra
Classificação: M/12

ARG/ESP, 2004, Cores, 105 min.
De uma forma pouco estilizada este filme levanta questões pertinentes acerca das várias concepções que nós sociedade ou comunidade temos de enamoramento e solidão. Os críticos também se enganam, este é um filme magnífico e delicado.Ao recordar " A vida e tudo mais" de Woody Allen, numa comparação vemos neste filme algumas semelhanças, por exemplo: ambas personagens são neuróticas, ambas mulheres são frívolas, e ambas histórias expõem intrigas previsíveis. O marco que realmente diferencia os dois filmes na análise da sua forma é sua densidade. "Não és tu, Sou eu" é um filme directo, pragmático, mas sério nas seriações que faz das diferentes situações, tão arrojado que bastaria ser verídico para ser um documentário.O psicanalista do filme é uma personagem com carácter didáctico, quase que é possível absorver intrinsecamente o todo do discurso do analista. O discurso do faz ou não faz de Maria é a maior predição para o que se adivinha o cruel abandono e o luto que neste filme dura cerca de 7 a 9 meses, o tempo médio estipulado para a regeneração de perdas importantes e significativas.Poucos filmes mostram de forma tão directa a causa efeito dos sucessivos falhanços, como é feito neste caso com Javier. O medo tem destas coisas, ocupa espaço, que deveria ser dado ao amor. E nada acontece... Fonte: Formiga