sábado, junho 21, 2008

A História Fabulosa de Peter Schlemihl

Imagem retirada de Gatos Vadios


Titulo: A História Fabulosa de Peter Schlemihl
Autor:Adelbert Von Chamisso
Disponivel na: Assírio & Alvim

Excerto do Ensaio de João Barrento
“(…) A sombra é um atributo intrínseco de um objecto, de um lugar, de um ambiente, dos próprios alimentos e dos rituais de sua fruição. A sombra é o silêncio da luz; se esta revela e retira como catalizador do enigma das coisas e dos próprios sentidos. (…)”
Excerto da obra:
“Meu senhor! Ouça, meu senhor!
Voltei-me e vi uma mulher velha que me disse:
- Tenha cuidado, senhor! Perdeu a sombra!”

Ver mais:
Artigo do Diário de Notícias, 27 Junho 2005

Café dos Loucos

Numa relação mais intercultural temos: O Elogio da Sombra de Junichiro Tanizaki

Excertos da obra" As Sombras errantes" de Quignard em: Divas & Contrabaixos

Formiga

Tertúlia dos Mentirosos


“São contos, são filosóficos e vêm do mundo inteiro. São Zen ou Sufi, chineses ou judaicos, indianos ou africanos. São também europeus, americanos, contemporâneos. Engraçados, graves, ou as duas coisas, ao mesmo tempo. São, por vezes ambíguos, desconcertantes e, até, inquietantes. Parecem-se connosco.
Jean-Claude Carrière, ao longo de mais de vinte e cinco anos de trabalho, recolheu-os, escreveu-os e ordeno-os como se se tratasse de um manual de filosofia. Trata-se, pois da filosofia através dos contos, de um manual em que o caminho para o conhecimento é aleatório e divertido, constituído unicamente pelas melhores histórias do mundo.
Estes contos, que atravessam o tempo e o espaço, tratam de todas as questões que, ao longo da história da humanidade e da nossa própria história, sempre nos inquietaram e agitaram. Dizem verdades que sós os mentirosos conhecem.
Enfim, dizem-nos tudo aquilo que só os contos podem dizer.”

Lição dada a corcunda
Um pregador, na cátedra, gostava de demonstrar que a obra de Deus não tem falhas.
A história – que é europeia, provavelmente francesa – conta que um corcunda, ao ouvir o pregador, teve dificuldade em acreditar nele. Um dia espero-o à saída da igreja e disse-lhe:
- Dizeis que Deus faz bem tudo o que faz, mas olhai como fui feito!
O pregador examinou-o por um momento respondeu-lhe:
- Mas, meu amigo, de que vos queixais? Para corcunda, sois muito bem feito.

Ver mais em:

Laranja com Canela


O Homem Que Sabia Demasiado