sábado, março 08, 2008

Linha do Tua


"É verdade que Trás-os-Montes se presta dificilmente à abertura de linhas férreas. A construção de alguns trechos das linhas do Corgo e do Tua ofereceu duras e dispendiosas dificuldades. É o que se verifica de modo exemplar, logo a montante da confluência do Tua, nos primeiros quilómetros cortados em rocha viva, , ora em pequenos e consecutivos túneis, ora em patamares e viadutos lançados sobre impressionantes desfiladeiros."

In Guia de Portugal (Trás-os-Montes e Alto-Douro), Fundação Calouste Gulbenkian, página 53


O blog Pimenta Negra - Explica como foi o nascimento do Movimento Cívico pela Linha do Tua o que é defendido por este, contém também a cronologia histórica da criação da linha de via estreita do comboio do Tua.
Para quem não teve o prazer de desfrutar da viagem de comboio nesta linha tem disponível um vídeo em ambos os sites.


Artigo do Jornal de Notícias ( Terça-feira, 23 de Agosto de 2005)


O Formiga...

Longe das origens da família de formiga, a primeira região de Portugal a despertar interesse foi Trás-os-Montes e Alto Douro.
Mas era pouco provável sair de casa se não constasse no programa este percurso sublime e majestoso do Tua.
Notei que as carruagens eram do início do século XX, de origem Britânica creio eu.
Os primeiros quilómetros pareciam prometer pouco, mas se o belo existe, então está nesta viagem de comboio. O amor à natureza faz com facilidade esquecer alturas tremendas. A velha máquina diesel adere a uma curva com sua parte da estrutura no ar, está-se à beira do princípio e não se teme a queda, pelo contrário, sustente-se no fascínio.
E as sequências improváveis, tal como um túnel, um viaduto alto e logo outro túnel, depois o tal conjunto de curvas e contra curvas.
Espero a possibilidade de repetir esta experiência. Entretanto procurei ajudar à divulgação e
defesa da Linha do Tua!
formiga





1 comentário:

Carolina disse...

Leva-me comboio
pela linha do Tua
Leva-me Douro
pelos sabores
do vinho
E tu águia
leva-me também
Depois traz-me de novo
e pousa-me no chão
devagarinho!...
(Escrito, faz tempo, numa viagem ao Douro)
tia